Botafogo volta a vencer em Manaus e segue vivo: 2 a 1 no Flamengo

O Botafogo conquistou outra grande vitória em Manaus. Após ter vencido o Corinthians, o Alvinegro bateu o Flamengo, por 2 a 1, e se manteve vivo no Campeonato Brasileiro.

A equipe de General Severiano ganha algumas posições, é verdade, mas segue na zona de rebaixamento. O time da Gávea está no meio da tabela. 

Muita raça, pouca técnica

Manaus estava em festa. Ao longo da semana, a cidade já havia comemorado aniversário. O ponto alto seria no clássico entre Botafogo x Flamengo, na Arena da Amazônia. O clima era agradável, o estádio estava lotado. 

Vagner Mancini resolveu colocar Carlos Alberto entre os titulares, no lugar de Jobson. Já Luxemburgo, com olho na Copa do Brasil, poupou muitos jogadores. 

O estádio estava cheio. O Alvinegro tinha de vencer para tentar deixar o rebaixamento. O Rubro-Negro não tinha nada a perder. Essas características faziam da partida um jogo aberto, animado em alguns momentos, com muita raça, apesar de ruim tecnicamente. 

O Fogo dependia muito de Carlos Alberto. Aos 25, em um bom lance do meia, quase saiu o gol após um chute forte, mas Paulo Victor fez bela defesa. 

O gol veio ainda no primeiro tempo, e não teve a participação de Carlos Alberto. Quem apareceu para criar a jogada foi Bolatti, e a bola acabou sobrando na área para Rogério bater de primeira e marcar. 

Wallyson mata

O Fla não levou perigo para Jefferson nenhuma vez em todo o primeiro tempo. Luxemburgo mudou no intervalo, e colocou Élton e Eduardo da Silva. 

O jogo passou a ser, então, de um time atacando com tudo, e o outro apostando nos contra-ataques. Faltava paciência ao time de Gávea, e capricho ao de General Severiano. 

O capricho veio aos 21. A zaga rubro-negra saiu jogando errado, e a bola ficou com Wallyson, que cortou para o meio e bateu bonito, no ângulo, para fazer um belo gol. 2 a 0. 

Aos 29, Eduardo da Silva tentou recolocar o Mengo no jogo. Anderson Pico arriscou de fora, a bola bateu na trave, e o atacante completou para descontar. Houve tempo para a reação, inclusive pelos seis minutos de acréscimos, mas Jefferson, como sempre, garantiu no fim.