O Corinthians não fez muito para vencer, e conseguiu se segurar atrás para voltar de Montevidéu com um empate, sem gols, contra o Nacional.
Em Itaquera, o Alvinegro terá de vencer, por qualquer placar, para se garantir nas quartas de final da Copa Libertadores da América. Outro 0 a 0 leva a decisão aos pênaltis, enquanto empate com gols favorece os uruguaios.
Nacional tenta pressionar no início
O Nacional mostrou intensidade no início do jogo. Com o apoio dos torcedores, começou a partida pressionando o adversário em busca de logo abrir o placar.
Mas o Corinthians se saiu bem. Segurou o adversário no ímpeto inicial e logo passou a jogar também, aparecendo no campo ofensivo. Um gol fora de casa seria um grande negócio.
Se os donos da casa abusavam na hora de mandar a bola para a área do adversário, os visitantes exploraram bastante as descidas do lateral Fagner pelo flanco direito. Os lances de perigo, entretanto, eram raros. Dos dois lados.
Nico López, grande nome dos uruguaios, recebeu bola na área aos 28, e teve boa oportunidade de marcar. O goleador, entretanto, errou o alvo. No lance seguinte, Romero, de cabeça, levou perigo.
O Tricolor tentou voltar a pressionar com a empolgação que os lances deram, mas o Timão se segurava. Ao final do primeiro tempo, confusão entre os atletas e 0 a 0 no placar.
Corinthians não sofre tanto, mas também não causa dano
O clima bélico seguiu na segunda metade. Os jogadores se estranhavam, e o duelo era pegado. Tecnicamente, não era uma grande disputa.
O Nacional voltou a chegar perto de marcar aos 19. Após levantamento de Leandro Barcia, Seba Fernández desviou de cabeça e obrigou Cássio a fazer boa defesa. Pouco depois, os papéis se inverteram, e Seba fez o cruzamento, mas para Victorino. Novamente Cássio salvou.
Apesar das oportunidades, o Nacional não era um bicho de sete cabeças. Tite sabia bem disso. O Alvinegro poderia algo mais. O treinador colocou Marlone, na vaga do nulo Alan Mineiro. Romero também entrou, mas a equipe seguiu sem criar muitas jogadas, e o empate acabou por ser inevitável.
Inevitável também porque os donos da casa, apesar de tentarem pressionar, não tinham força, ou precisão, para sair com a vitória. 0 a 0, e decisão em Itaquera.
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