Brasil vence Panamá em ritmo de treino

Não foi um teste dos mais duros, mas o Brasil deixou boa impressão antes do início da Copa América. Com atuação segura, a seleção de Dunga venceu o Panamá por 2 a 0, em Denver.

O amistoso serviu para Dunga fazer as últimas experiências antes da Copa América, embora ainda com muitos desfalques. Jonas, autor do primeiro gol, ganhou pontos com o treinador, que parece ter definido também Philippe Coutinho como substituto de Neymar e Douglas Costa. O saldo do amistoso foi positivo.

Jonas mostra oportunismo

O Brasil não precisou de mais que dois minutos para mostrar a diferença de qualidade entre as equipes. No primeiro ataque, Daniel Alves virou a bola para Douglas Santos, que chegou na linha de fundo e rolou para trás. Elias não conseguiu a finalização, mas a bola sobrou limpa para Jonas completar o serviço.

O gol deu tranquilidade para a seleção. Talvez até de mais. Em determinados momentos, o Brasil enfeitou além da conta e perdeu a oportunidade de ir para o intervalo com uma goleada. Philippe Coutinho, Renato Augusto, Dani Alves, Willian... Todos tiveram chances de deixar sua marca e acabaram por falhar.

O trabalho brasileiro foi facilitado pelo desempenho pífio do Panamá. A seleção panamenha destacou-se apenas em um quesito: nas faltas pesadas. O ataque foi inoperante, e a defesa deu mais espaços apesar da formação recuada.

Experiências no segundo tempo

O segundo tempo foi todo disputado em ritmo de treino. A começar pelas substituições constantes dos dois lados. Depois pela falta de motivação dos jogadores: o Panamá pareceu satisfeito por perder por um gol e o Brasil não fez muito esforço para aproveitar a clara superioridade técnica.

Sem forçar, a seleção brasileira chegou ao segundo gol. Gabriel recebeu livre na área, aos 28 minutos, e teve tranquilidade para definir, com toque colocado no canto direito do goleiro Jaime Penedo.

Penedo ainda fez um milagre perto do fim, em finalização a queima-roupa de Kaká. O Brasil sobrou em seu único teste antes da Copa América. Resta saber como será quando for oficial, e contra adversários mais fortes.