A vantagem de três gols no Equador é praticamente definitiva e o Barcelona terá de buscar virada histórica se quiser chegar na final. No Grêmio, no entanto, o discurso é de cautela. Ninguém quer virar exemplo negativo para o futuro.
A história do futebol está repleta de feitos históricos, e o Grêmio não pretende baixar a guarda a um jogo da decisão da Libertadores. O maior risco é justamente relaxar com a vantagem.
"O Barcelona é um time de muita velocidade e temos que tentar neutralizar isso na Arena. É uma equipe que joga melhor fora de casa que em casa. Não podemos dar jogo para eles. Temos que dominar de novo, envolver o time deles com toque de bola, como foi em Guayaquil", cobrou Edílson.
"O Barcelona vai se atirar para o jogo. Foi 3 a 0 lá, mas a equipe tem que estar totalmente focada, para que, aconteça o que aconteça, a gente passe de fase", resumiu.
Renato Gaúcho tem na carreira históricos de vitórias e viradas improváveis contra e a seu favor. No entanto, o técnico tem utilizado um exemplo mais recente na Libertadores para alertar seus jogadores sobre o fato de que uma boa vantagem fora de casa não significa vaga certa: o Flamengo de 2008.
Na época, o Flamengo conseguiu uma vitória importante no México, contra o América, por 4 a 2. Até uma derrota em casa poderia ser o suficiente para conseguir a vaga, mas o Rubro-Negro acabou goleado por 3 a 0 no Maracanã, com Cabañas em destaque, autor de dois gols.
"O Renato sempre cobra da gente bastante foco, que o time possa entrar em campo determinado e focado. O Flamengo jogou contra o América, fez o resultado lá e perdeu no Maracanã. Temos que entrar totalmente ligados e conseguir a vaga na final", explicou Cortez.
"Tudo pode acontecer, então não tem nada ganho. Fizemos um bom resultado, mas tem mais 90 minutos. É preciso entrar concentrado", completou.
0-1 | ||
Jonatan Álvez 33' |