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    Futebol Internacional
    Brasileiros em destaque até na segunda divisão local

    Língua e cultura diferentes não afastam brasileiros, que projetam ano no Japão

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    A temporada do futebol japonês foi aberta no final de semana com as primeiras partidas da J League e da J2 League, primeira e segunda divisões nacionais. Como acontece em muitos países asiáticos, o Japão conta com diversos brasileiros. Alguns deles conversaram com oGol para falar sobre as expectativas para a temporada. 

    Uma unanimidade entre os jogadores que conversaram com a nossa reportagem foi o equilíbrio da J League: não há um favorito absoluto. Desde 2001, oito equipes já foram campeãs. 

    Nos últimos anos, o Sanfrecce Hiroshima, dos brasileiros Felipe Silva e Anderson Lopes, foi a equipe que mais faturou o troféu, com três conquistas. 

    ©Divulgação/Kawasaki

    "Nos últimos cinco anos, nosso time ganhou três títulos. Ano passado não foi muito bem, mas, mesmo assim, neste ano vem forte novamente para brigar pelo título", garante Felipe, que sabe que o Sanfrecce não é o único favorito. 

    "Todos têm condições. É uma liga muito disputada e equilibrada. Andei pesquisando um pouco e as chances são bem parelhas para todos", confessou. 

    Eduardo Neto, do Kawasaki Frontale, segue a mesma linha de raciocínio. Ex-Avaí, o meia vai para sua segunda temporada no futebol japonês. 

    "A J-League é uma competição muito difícil, equilibrada e com diversos clubes que podem chegar ao título. Isso é uma motivação. E sem dúvida, acredito muito em nosso elenco. Podemos conquistar esse título, mas não há favoritos", analisa. 

    Na última temporada, o Kawasaki terminou em terceiro e conquistou vaga para a Liga dos Campeões da Ásia, grande objetivo do clube nesta temporada. 

    "Nossa equipe está muito focada nessa competição. O primeiro objetivo, claro, é a classificação para a fase seguinte. Sabemos das dificuldades que vamos enfrentar, pois estamos em um grupo equilibrado, mas queremos fazer história. Vamos trabalhar para chegar longe", comentou Eduardo.

    Língua e comida não são dificuldade para os brasileiros

    Mesmo sendo bem distante do Brasil, com um fuso horário 12 horas adiantado, língua e alfabeto completamente diferentes e cultura distante da nossa, o Japão não para de atrair os brasileiros. Não só na primeira divisão.

    Felipe Garcia, vice-artilheiro da última Série B pelo Brasil de Pelotas, tinha propostas de equipes brasileiras, mas preferiu atuar no Nagoya Grampus, que em 2017 joga a segunda divisão, chamada de J2 League. 

    "Achei o desafio interessante e decidi vir para cá. Por se tratar do Japão, um país bom para se viver, tenho dois filhos, sou um cara mais família. O princípio de tudo é o futebol, mas também existem outras coisas que a gente tem que levar em conta", explicou Felipe, que, mesmo com pouco tempo de país, já sentiu a idolatra dos brasileiros por lá. 

    © Fotos N.G.E

    "Eu estive na Dinamarca, sabia que os brasileiros são tratados de uma forma diferente fora do país. No Japão, eles têm um carinho enorme por brasileiro. Tanto é que se tu for ver aí a J League 1 e a J League 2, está cheio de brasileiros. E todos os times estão satisfeitos com seus brasileiros", conta. 

    Anderson Lopes, companheiro de Felipe Silva no Sanfrecce, foi outro que tinha proposta para seguir no Brasil, mas optou por atuar no Japão. 

    "Quando ainda estava no Atlético Paranaense, recebi propostas oficiais de outros clubes brasileiros e da Turquia. De última hora, pintou o Japão, e não pensei duas vezes. Sempre tive vontade de jogar aqui", revela. 

    A culinária não atrapalhou Anderson, que ainda não havia nem experimentado a comida japonesa no Brasil. Quando provou direto da fonte, aprovou. 

    "Sempre achava que era tudo cru, mas na verdade é totalmente diferente. Tem as coisas cruas, sim, mas tem muita coisa boa. Como tranquilo, hoje estou totalmente adaptado com a comida". 

    A saudade de casa é unânime: aparece na conversa com quem está no Japão há poucos meses ou há anos. Mas não é suficiente para fazer os brasileiros que por lá atuam desistirem de seus sonhos.

    "Eu estou feliz para caramba e bem motivado com a oportunidade de estar aqui no Japão. Um país excelente, onde tudo funciona e tem uma qualidade de vida excelente", comemora Felipe Silva, em discurso que pode ser assinado também por seus compatriotas. 

    A J League e a J2 League já começaram no último final de semana, e você pode acompanhar todas as informações estatísticas das competições em oGol

    Brasil
    Eduardo Neto
    NomeEduardo da Silva Nascimento Neto
    Data de Nascimento/Idade1988-10-24(35 anos)
    Nacionalidade
    Brasil
    Brasil
    PosiçãoMeia (Volante) / Defensor (Zagueiro)

    Fotografias(4)

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