Mais protagonista que nunca, Mbappe faz PSG superar velhos traumas na Champions

Depois de duas quedas seguidas nas oitavas de final, o Paris Saint-Germain, enfim, rompeu a barreira e alcançou as quartas de final da Liga dos Campeões após derrubar a Real Sociedad nesta terça-feira. O protagonista da classificação não poderia ser outro: Kylian Mbappé. 

O PSG participa da Champions pela 17ª vez. Desde que passou a usar e abusar do alto investimento do Catar, o clube da capital francesa colocou como grande objetivo faturar o título do torneio. Mas esbarrou, durante muitos anos, na barreira das oitavas de final. 

Das seis edições anteriores que disputou pelo PSG, Mbappé caiu nas oitavas da Champions quatro vezes. Bayern de Munique e Real Madrid foram os carrascos nos dois últimos anos. Dessa vez, a rival era a Real Sociedad. 

Com duas grandes atuações, quase dois recitais, Mbappé comandou o PSG até as quartas. O atacante marcou três dos quatro gols da classificação parisiense, um na partida de ida e dois no jogo de volta. 

Mbappé marcou 12 dos últimos 15 gols do PSG na Champions em mata-mata. Além dele, apenas Marquinhos e Barcola balançaram as redes no período nas fases eliminatórias. 

Mbappé é cada vez mais protagonista desse PSG. Nessa temporada, não divide mais a atenção com nomes como Lionel Messi e Neymar. É a estrela solo da companhia. E é protagonista como o esperado, embora por pouco tempo, com o fim de ciclo anunciado.

Na atual temporada, Mbappé tem 34 gols em 34 partidas, além de sete assistências. O atacante tem média de uma participação direta em gol a cada 68 minutos em campo. Só na Liga dos Campeões, são seis gols em oito jogos, metade deles nos dois jogos contra a Real Sociedad. 

A última vez que o PSG avançou além das oitavas de final foi na temporada 2020/21. O clube parisiense passou pelo Barcelona nas oitavas, e derrubou ainda o Bayern nas quartas. Caiu na semifinal, para o Manchester City. 

Agora com um Mbappé cada vez mais decisivo, e também no último ano do craque em Paris, o PSG busca, enfim, a cereja do bolo: o topo da Europa. É o único objetivo que ainda une o clube e o craque.