Hulk foi de vilão a heroi no clássico entre América e Atlético neste sábado na Arena Independência. O camisa 7 perdeu pênalti, mas marcou o gol no último lance e deu a vitória ao alvinegro por 3 a 2. Pavón e Hyoran marcaram os outros gols alvinegros enquanto Benítez, duas vezes, anotou os gols americanos.
O Atlético amplia a vantagem na disputa. Empate ou até derrota por um gol de diferença consagra o clube como tetracampeão mineiro. O Coelho só será campeão se vencer por dois ou mais gols de diferença.
Logo no primeiro minuto o Galo abriu o placar. Mauricio Lemos esticou bola na ponta direita para Pavon, que dominou, driblou Felipe Azevedo e invadiu a área. De perna esquerda, o argentino bateu cruzado marcando um bonito gol. Depois do susto inicial, o América passou a dominar a posse de bola. A equipe trocava passes na intermediária, mas não conseguia criar chances de empatar o jogo. O Galo seguia apostando na bola longa e nas transições rápidas para levar perigo.
O jogo seguiu bastante disputado, mas por alguns minutos sem chances claras de gol. A primeira boa oportunidade do América aconteceu aos 30 minutos quando Arthur acertou bonito cruzamento para Aloísio, que desperdiçou a cabeçada. Na sequência, o Galo ampliou o marcador. Hyoran aproveitou rebote após disputa de cabeça e carregou a bola do círculo central até a entrada da área. De lá mesmo, o meia bateu colocado, de perna esquerda, para fazer o 2 a 0. No finalzinho do primeiro tempo, o América conseguiu descontar. Após receber passe curto em cobrança de falta, o argentino Benítez bateu forte de muito longe. O goleiro Everson falhou e aceitou o chute.
Assim como na primeira etapa, teve gol no início. Dessa vez, aos seis minutos. Felipe Azevedo achou bonito passe para Benítez que saiu de cara com Everson e bateu com categoria para empatar a partida. O América crescia no jogo, mas ficou com um a menos aos nove minutos. Paulinho completou de cabeça rebote de Cavichioli e Marlon, em cima da linha, meteu a mão na bola e foi expulso. Na cobrança do pênalti, Hulk parou em Matheus Cavichioli. A partir daí, o Galo passou a ter mais posse de bola e pressionar o adversário.
O América se fechou como pôde e apostava nas saídas rápidas. Utilizando Everaldo e Felipe Azevedo nas laterais, a equipe tentava sair em velocidade. O Atlético tinha a bola e trocava passes para buscar o espaço no campo de ataque. O jogo cresceu em tensão e passou a ter muitas faltas em campo. A tônica do jogo seguia a mesma: Galo com posse de bola no campo de ataque trocando passes em busca de espaço na defesa do América. O clube alviverde conseguia fazer jogo duro e rebatia cruzamentos e chegadas do alvinegro.
Na reta final, a pressão se intensificou, mas sem chances claras. O Galo trocava passes, chegava a linha de fundo, mas não conseguia levar perigo. Nas batidas de média e longa distância, Hulk, Pedrinho e Vargas tentaram marcar, mas as finalizações não levaram perigo. Edenílson teve chance dentro da área, mas parou no goleiro americano. Nos minutos finais, Paulinho acertou duas vezes a trave. O América, quando tinha a bola, tentava trocar passes e manter a posse. Não conseguia e nem tentava criar chances, a ideia era realmente segurar o empate.
Quando tudo parecia definido para o empate, brilhou a estrela de Hulk. Aos 51 minutos, o camisa 7 carregou na intermediária, tabelou com Paulinho, invadiu a área e bateu de perna esquerda, cruzado, para definir a vitória alvinegra.
2-3 | ||
Martín Benítez 45' 51' | Cristian Pavón 2' Hyoran 34' Hulk 90' |